Reflexões de uma manhã
As palavras sabedoria e ancestralidade ecoam em mim por esses dias. Tenho refletido em relação aos últimos acontecimentos e com a mágoa que transborda de surpresa no vai e vem de pensamentos. Em relação aos mais velhos, idade não é sinônimo de sabedoria, bem como a humanidade nos atinge até o último dia. Então como me magoar com o humano idoso que também erra? Não foi ele jovem como eu, que tropeça e soluça? Que julgamento é esse que me faz cobrar uma postura ética de acordo com os meus moldes? Pois sabedoria é saber olhar o outro com empatia e saber perdoar. E para isso a idade não importa muito, creio eu. Pode até fazer diferença, mas não importa: mais vale um coração aberto. Outro transbordar segue em relação ao meu tio, muitas lembranças e gratidão pelo carinho. Em parte o transbordar se dá pela culpa do "e se". "E se" tivesse feito mais, diferente, o que não foi? E a energia da terra alerta: o que foi, foi. Gratidão pelo que foi. Lembro das partidas de futebol